Boa noite Dra. Graça,
Gostava de saber a sua opinião sobre o seguinte:
Ontem ligaram-me da escola do meu filho (que tem 21 meses) a pedir para o ir buscar porque tinham acabado de saber que uma menino da sala dele estava internado com meningite desde domingo. Ao fim do dia tivemos uma reunião com um delegado de saúde que nos informou que a criança estava com uma eventual meningite "decapitada" porque esteve a tomar um antibiótico para uma suposta otite (ao que parece automedicado pelos pais!!!!!) que camuflou os resultados da punçao lombar. Os resultados forma inconclusivos e por isso não temos a certeza se é uma meningite viral ou bacteriana. Saberemos quando sairem os resultados dos exames à cultura efectuada. Até lá estamos todos (os pais) sem saberem muito bem o que fazer.... o delegado receitou às crianças e educadoras um antibiótico profilático para irradicar a possível bactéria da garganta. Neste momento as crianças não vão à escola e o delegado pediu que as controlassemos até ao próximo sábado (na sexta feira passada foi o último dia de contacto com a criança infectada). Fomos todos devidamente alertados sobre quais os sintomas a ter em atenção : febres altas, irritação, sonolência, dor na cabeça e nuca rigida.
Neste momento estou cheia de dúvidas:
- dar ou não dar o antibiótico ao meu filho?
- E nós? Naõ deveriamos tomar também? E o irmão? E os colegas da escola do irmão?
- A delegação de saúde não deveria ter encerrado a escola (em caso de dúvida)?
- Em que condições é que a meningite se propaga? Sei que as crianças destas idades não têm "nojos" e por isso trocam de chuchas, beijam-se, etc....
- Quais as sequelas da meningite bacteriana? E da viral?
Tentei pesquisar no blog sobre o tema e não encontrei nada sobre a meningite que respondesse às minhas questões.
Esta é daquelas situações que pensamos que só acontecem nos outros colégios, normalmente longe da nossa cidade e que aparecem no noticiário da TVI.....
Muito obrigada e desculpe o testamento,
p